sábado, 26 de dezembro de 2009

A escolha de representantes políticos


Em inumeráveis oportunidades, surpreendemo-nos em comentários desairosos, pessoais ou alheios, relativos à atividade de determinado agente político (presidente, governadores, legisladores...), entretanto, numa percepção distorcida, ignoramos que, numa democracia, somos parte integrante desse processo político que, de ordinário, culmina com a constituição do "representante comentado"...

Então, talvez devamos rever nossos conceitos na análise e escolha do candidato adequado para representar nossos anseios políticos. E nisso, lembremos que conhecidas qualidades como "honestidade" e "transparência" (que os nossos políticos menos ostentam), embora devam ser devidamente exigidas, não devem se constituir na única característica de "nosso" representante. Devemos lembrar que o agente político deve ser escolhido de conformidade com o mesmo figurino adotado na "eleição" de outros profissionais (advogados, médicos, engenheiros, etc.), como conhecimento, competência, determinação, comprotimento com o trabalho, compromisso com a confiança que lhe é depositada, dentre outros.

Assim, cada indivíduo deve ser convidado a reexaminar seus critérios de escolha política, a fim de que, depois, não protagonize conhecidas discussões "em mesas de bares", em que os agentes políticos são, normalmente, "agraciados" com os mesmos já conhecidos adjetivos... A discussão insensata e "despolitizada" é uma perda de tempo lamentável e, talvez, só reflita a frustração de quem gostaria de ocupar o "posto político" considerado...

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